16/04/07

As estórias de uma amor platónico (que não passou disso mesmo)

Cerca de 30 cartas, um telegrama e vários cartões estão agora expostos na Biblioteca Presidencial John F. Kennedy, em Boston.
Cartas essas que revelam, imagine, um intenso romance por correspondência entre o escritor Ernest Hemingway (1899-1961) e a actriz alemã Marlene Dietrich (1901-1992).
Sabe-se agora que Marlene Dietrich e Hemingway se conhecerem num transatlântico rumo aos EUA, em 1934, e a partir daí se envolveram numa história de amor platónica. Mas segundo o conteúdo da correspondência, o amor deles nunca passou mesmo da relação platónica via cartas.
As correspondências, que incluem sete cartas escritas à mão, 18 dactilografadas, quatro telegramas e um cartão de Natal, foram trocadas entre 1949 e 1959, quando o escritor tinha 50 anos e a actriz, 47. Hemingway escreveu para Dietrich de lugares como Veneza, Paris, Málaga e Nairobi (Quénia).
Cartas que foram doadas em 2003 à biblioteca pela filha da actriz, Maria Riva, com a condição de que fossem mostradas ao público apenas em 2007.

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