Cinema no Museu

A terceira edição do “Cinema no Museu” vai realizar-se, mais uma vez, na próxima semana, em Viseu. Entre 3 e 7 de Julho, o “fio condutor” volta a ser o “cruzamento entre as artes plásticas e o cinema.
Este ano, em vez das habituais cinco sessões de cinema espalhadas por um mês, todos os filmes serão vistos durante uma semana, com a aposta nos fins de tarde de cinema de culto, denominado “Lounge Cinema”. Neste âmbito, todos os dias, a partir das 18H00, serão mostrados filmes de série B como “The Rocky Horror Picture Show” (1975), de Jim Sharman, “Pink Flamingos” (1972), de John Waters, “Faster Pussycat! Kill! Kill!” (1965), de Russ Meyer, e “Dracula” (1931), de Tod Browning. No último dia, serão exibidas curtas-metragens do Festival Fluxus do Brasil, “a maior parte das quais são esperimentais”, indicou Cristóvão Cunha.
Para as Noites do Claustro, a partir das 21H45, foram reservadas “algumas pérolas de cinema” que o CCV foi seleccionando ao longo do ano. Na sessão de abertura será apresentado o filme “Pintura Habitada” (2006), de Joana Ascenção (que estará presente nos claustros do Museu Grão-Vasco), baseado no trabalho da artista plástica Helena Almeida e que mostra, nomeadamente, as diferentes fases e os materiais envolvidos no seu processo criativo.
Na segunda noite haverá uma sessão marcada pela polémica que perpassa os filmes “Scorpio Rising” (1964), de Keneth Anger, e “Un Chant d’Amour” (1950), de Jean Genet. “Millenium Mambo” (2001), de Hou Hsiao Hsien, considerado um dos melhores realizadores da sua geração, será apresentado no dia 5 e, no dia 6, a noite está reservada à exibição de curtas-metragens de dois viseenses, nomeadamente “A Trip to New York” (2005), de Filipe Y., e “1 Motivo” (2006), de Nuno Tudela, ambos presentes na sessão.
A iniciativa “Cinema no Museu” encerra com uma sessão virada para a cidade e para o futuro, que mistura imagem, movimento e música DJ, respondendo pela sua concretização os grupos Zare, Vadia, Dupond e Dupont, RuiZZZ e Pedro T & Omphalos DJ’s