02/04/07

Hoje, dia 2 de Abril, comemora-se o Dia do Internacional do Livro Infantil.
A mensagem deste ano foi "encomendada" a Magaret Mahy (Nova Zelândia), autora de livros para crianças e romances juvenis.
Margaret Mahy foi distinguida em 2006 com o Prémio Hans Christian Andersen do International Board on Books for Young People, o mais importante prémio atribuído a um autor de literatura infanto-juvenil.
Em Portugal, a mensagem oficial do Dia Internacional do Livro Infantil foi divulgada pela Associação Portuguesa para a Promoção do Livro Infantil e Juvenil.
Assim, e para assinalar este dia, a escritora Margaret Mahy começou por destacar que as boas histórias «devolvem-nos a nós mesmos», fazendo «o mundo de todos os dias alterar-se um pouco». Admitindo que «há hoje muitas maneiras de contar uma história» e que «os filmes e a televisão têm histórias para contar», a autora sublinha que estes não usam a linguagem «da maneira como o fazem os livros».
«Mergulhar nos livros à procura de alguma coisa, lendo-os e relendo- os, faz parte da viagem de cada leitor. A aventura do leitor consiste em descobrir uma história tão vibrante que o transforme como que por magia», observa a autora.
Na sua opinião, «cada leitor vive para esse momento em que, de súbito, o mundo de todos os dias se altera um pouco, abre espaço a uma nova piada, a uma ideia nova, àquela nova possibilidade que é dada a uma determinada verdade de se exprimir pelo poder das palavras».
Margaret Mahy, de 70 anos, bibliotecária que decidiu dedicar-se a tempo inteiro à escrita em 1980, conclui a sua mensagem com uma pergunta: »A leitura é verdadeiramente apaixonante, não acham?«.


“A idade Média para Principiantes” é um novo livro assinado por Jacques Le Goff, historiador francês.
A Idade Média, segundo os historiadores, começa em 476, quando morre o último Imperador de Roma, e termina em 1453, quando os turcos tomam Constantinopla (actual Istambul), um período onde a par das perseguições religiosas e das guerras, designadamente as cruzadas, se terá esboçado a identidade europeia. Pelo menos é o que defende o historiador francês.
Le Goff salienta ainda o facto de ser este período da História que tem inspirado alguns dos títulos literários e cinematográficos de maior sucesso, propondo-se «explicar o que foi a Idade Média e o que ela deve representar para nós».
O livro, de 167 páginas, está estruturado no esquema «pergunta - resposta» com textos intercalares sobre a realidade portuguesa da autoria de Paulo Esmeraldo Catarino Lopes. Le Goff inclui ainda uma «cronologia abreviada» e uma bibliografia de consulta.
Jacques Le Goff, de 82 anos, natural de Toulon, é um especialista em História da Idade Média, tendo sucedido, em 1972, a Fernand Braudel na direcção da Escola de Altos Estudos em Ciências Sociais de Paris.
Integrando a corrente científica iniciada por Marc Bloch e Lucien Febvre, «les annales», é autor de numerosas obras, entre elas, «Os intelectuais na Idade Média», «A Civilização do Ocidente Medieval», «O Imaginário Medieval» e «Para um novo conceito de Idade Média - Tempo, Trabalho e Cultura no Ocidente», que transformaram o pensamento histórico sobre a Idade Média, apelidada outrora como «idade das trevas».


Os serviços de Babysitting nos teatros portugueses não têm resultado.
Ao que parece, o receio de deixar as crianças com estranhos e a falta de hábito são alguns dos motivos evocados por responsáveis de salas de espectáculos para a fraca adesão do público aos serviços de baby-sitting existentes em alguns teatros.
O Cine-Teatro de Estarreja, o Centro Cultural Vila Flor, em Guimarães, o Teatro Viriato, em Viseu, e o Teatro Taborda, em Lisboa, são as quatro estruturas que, a nível nacional, oferecem aos espectadores este tipo de serviço.
No caso concreto do Teatro Viriato, em Viseu, este serviço chama-se «Espaço das Crianças» e tem uma lotação mínima de três e máxima de 15 crianças. O serviço requer uma inscrição prévia e custa três euros. Mas, à semelhança dos outros teatros, também em Viseu a adesão a este serviço tem sido fraca.
No Teatro Municipal da Guarda, o TMG, este serviço chegou mesmo a existir, mas devido à inexistência de pedidos, o TMG acabou por cancelá-lo.
Contudo, e também talvez por isso, a verdade é que este serviço de babysitting não está, na verdade, disponível na maioria dos espaços culturais do país.
E nós, na Tabacaria, também ainda não dispomos do serviço. Mas já dispomos de um blogue :)



O documentário que nos é tão familiar, «Ainda há pastores?», do realizador Jorge Pelicano, foi seleccionado para competir no festival Ecofilms na Ilha de Rodes, Grécia, em Junho.
Isto, depois de recentemente o filme ter conquistado o primeiro prémio na categoria “Atlântico”, no Festival Internacional de documentário de Tui, na Galiza.
O “Ainda há pastores?”começou a ser rodado há cinco anos e estreou no canal de televisão SIC Notícias em 2006.
Em Outubro de 2006, o documentário participou no festival Cine`Eco, onde foi distinguido com o Prémio Lusofonia - melhor obra a concurso produzida e realizada em país lusófono.
O filme/documentário tem vindo a realizar uma digressão por todo o país e recebeu honras na SIC.
Jorge Pelicano, que de resto, estudo na Guarda, reside actualmente em Coimbra, onde trabalha como repórter de imagem free-lancer para a SIC. Para construir este “Ainda há pastores?”, financiou o seu próprio projecto e mais tarde conseguiu alguns patrocínios de empresas privadas. Para já, Jorge Pelicano deverá continuar a trabalhar na área do documentário, preferencialmente, diz o próprio, para mostrar histórias da realidade cultural portuguesa.
Entretanto, “Ainda há pastores?” vai somando sucessos. E agora além fronteiras.
Este é um filme que a nós muito nos diz, por ser uma viagem de uma simplicidade adorável e em tudo comovente - quase agridoce - da realidade dos pastores de Casais de Folgosinho, no concelho de Gouveia. Um retrato fidedigno das nossas raízes da Estrela.


A Ex-vocalista dos irlandeses Cranberries vai editar um álbum a solo em Maio. Este será o primeiro trabalho a solo de Dolores O`Riordan e vai estar nas lojas a 7 de Maio. O registo chamar-se-á “Are You Listening?” e do alinhamento do disco constam 12 canções.


Também Viviane tem um novo disco – o seu segundo álbum a solo. O registo, homónimo, sucede a «Amores Imperfeitos», lançado em 2005. O single de apresentação é «Estes dias sem ti». Produzido e gravado por Viviane e Tó Viegas no estúdio ZIPMIX,o disco conta com a participação de músicos como Yuri Daniel (contrabaixo), Raimundo Seixas e Miguel Drago (guitarra portuguesa), Celina da Piedade e Nelson Conceição (acordeão), Paulo Borges (acordeão e piano), Luís Simões (baixo acústico), Rui Freire (bateria), Tó Viegas (guitarra portuguesa/guitarra acústica) e Mário Riva ( voz em «Serenata à chuva»).
Os poemas das canções são de Fátima Murta, Fernando Cabrita, José Medeiros, Luis Duarte, Rosa Alice Branco e Vasco Graça Moura.


O documentário português «Waiting for Europe/à Espera da Europa», de Christine Reeh, conquistou o prémio Best Internacional Documentary no Festival Internacional New York Independent Film and Vídeo.

Criado em 1993, este festival dedicado ao cinema independente realiza-se nas cidades de Los Angeles e Nova Iorque em momentos diferentes.
«Waiting for Europe» também foi, de resto, seleccionado para a secção de competição que decorrerá em Nova Iorque, em Julho.
Rodado em Lisboa, Alcalá de Henares, Sófia e Blavoegrado, o filme, produzido pela C.R.I.M. Produções, acompanhou durante dois anos Vânia, uma imigrante do leste europeu, resultando num retrato intimista sobre a imigração feminina.
Partindo da experiência vivida por Vânia em Portugal, a realizadora alemã Christine Reeh retratou o fenómeno da imigração na perspectiva das mulheres, considerando que muitas não conseguem atingir a sua independência e só sobrevivem no país de acolhimento porque arranjam um namorado ou têm amigos que as apoiam.
Natural de Frankfurt, Christine Reeh vive há dez anos em Portugal, tem formação em artes e uma licenciatura em realização, constando já do seu curriculum vários documentários.
«Waiting for Europe» vai ser exibido a 17 de Abril em Évora, em 27 de Abril em Monção, e a 08 de Maio na Cinemateca do Luxemburgo, numa iniciativa conjunta da Associação de Apoio aos Trabalhadores Emigrantes, com o apoio da Associação de Amigos do 25 de Abril e das Associações de Imigrantes Portugueses e Búlgaros.
Mas para já, uma grande marca alcançada por Christine Ree: o galardão de Melhor Documentário Internacional no Festival Internacional New York Independent Film and Vídeo.


Os Placebo são a nova confirmação para o Creamfields Lisboa, que se realiza no dia 19 de Maio no Parque da Bela Vista. A banda londrina junta-se assim aos Prodigy, Spektrum, Soulwax e WhoMadeWho, entre outros nomes já confirmados para o evento.A banda liderada por Brian Molko, os Placebo, vão assim iniciar em Portugal uma digressão europeia que vai passar, logo a seguir, por Moscovo, poucos dias depois. O Creamfields Lisboa conta com três palcos e diversas áreas de diversão, estando também integrada no evento a edição deste ano do Olá Love2Dance. Os bilhetes para já estão à venda e custam €40 (até 18 de Abril), €45 (até 18 de Maio) e €50 (no dia do evento, 19 de Maio).

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